Entender sobre rótulos, regiões, terroirs é uma tarefa árdua, mas não impossível. Um dos elementos que ajudam a vinicultura a criar parâmetros que assegurem a correta procedência de um vinho é a tal “Denominação de Origem”.
De onde surgiu e para que serve?
Na prática, é uma forma de criar regras para à produção de vinho em um determinado país ou região, e também para que o produto possa carregar consigo as certificações necessárias para designar corretamente um produto de uma certa geografia.
Essa tradição remonta à praticas antigas do “velho mundo”, onde via-se a necessidade de atribuir ao vinho o local de sua origem para que se pudesse antecipar suas características. Na Bíblia encontra-se menções como “vinho de Carmelo” ou “Vinho de Samaria. Sim, para o leitor mais atento, ficou claro que se trata de uma abordagem mais primitiva das ditas Denominações de Origem, considerando a dificuldade da época para se notar diferenças entre cepas de uva, por exemplo.
Algumas Denominações de Origem ao Redor do Mundo
Portugal – “DOC”
As Denominações de Origem Controlada, são atribuídas à vinhos de acordo com limitações regionais e geográficas de acordo com a legislação portuguesa.
Espanha – “DO”,”DOCa”
“Denominación de Origen” – Essa certificação é conferida aos produtos cuja região de elaboração é desenhado conforma a cepa da uva cultivada. A qualidade e características do vinho se devem à fatores naturais e humanos.
“Denominación de Origen Calificada” – Os parâmetros para essa denominação compreendem uma seleção diminuta de cepas, engarrafamento pela própria vinícola, mais ligados a processos artesanais.
Itália – “DOC”, “IGT”
“Denominazione di Origine Controllata“ – Denominação de referência na Itália, que certifica que os frutos provirão de vinhedos próprios respeitando a geografia local e do fator humano, atendendo também ao regulamento local.
“Indicazione Geografica Típica” – Denota que o vinho foi produzido numa larga área que foi destinada a vinicultura italiana e de colheita farta, e que está dentro das conformidades especificadas. Nesta certificação é exigido que no rótulo, sejam especificadas informações como: uva, safra, e tipo do vinho.